domingo, 4 de março de 2018

Depressão


Não se sabe ao certo quando se começa. Um dia começa e jamais terá um final. É um cessar de descontentamento. Choros e mais choros. Uma sensação de que nada é suficiente. Regado a uma depressão infinita. É uma vontade de dar fim ao próprio sentimento. É um contentamento não contente. Um chorar de loucura. É um clamar pela atenção. Mas atenção de quem? É um fim, fim de uma existência, de uma dádiva não seguida. Um perdoar, mas não perdoar. E o que se tem? Tristeza e uma vida desgraçada.

É um desejo de morrer. Não pelo que faz, mas pelo que se faz a fazer. E por tudo que será feito. E por todos que serão prejudicados com as verdades inverdades. E a pessoa depressiva não aguenta, não se aguenta.

Um momento de felicidade entregue a uma depressão louca e infundada. 

É a depressão e o choro em pessoa. E quando algo faz bem, manda-se embora e a pessoa acata. O que se quer? Um perdão, uma compreensão, a felicidade que há muito não se tem. 

Pode-se apenas pedir perdão. Perdão por tudo que se faz de errado. Perdão pelo que será feito. Mas, se mais uma vez você ficar sem falar com essa pessoa, ela morrerá. Morrerá de tristeza, de solidão... você se lembra de todas as coisas boas que foram faladas, nenhuma delas é o suficiente para você falar com o seu amigo?

Mil perdões é o que se pede. Só há uma solução para isso: aceitar. E fim.

Que tal recomeçar?

Joyce C. L. Gomes
21/11/2017

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